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A dor difere de uma pessoa para outra. Segundo afirmação da Associação

Internacional para o Estudo da Dor (IASP): “A dor é sempre subjetiva e cada

indivíduo aprende a utilizá-la por meio de suas experiências.”

Isto significa que cada indivíduo reage de uma maneira diferente a um

estímulo de dor e esta percepção além de fatores fisiológicos e bioquímicos é

influenciada pelo estado de ânimo, personalidade, cultura, circunstâncias e

experiências distintas de cada um, sendo assim a dor é interpretada por aspectos somáticos

ou físicos, psicológicos, sociais e culturais.

Tudo isto influência no limiar de dor do sujeito. O limiar de dor é o momento em que

o estímulo passa a ser percebido como doloroso.

Quando isto ocorre dizemos que o limiar de dor foi atingido. Ele varia de indivíduo para indivíduo, sendo que a pressão digital exercida sobre um ponto no corpo por exemplo vai ser percebido como dolorosa em tempo e maneira diferente para cada pessoa.

Quando a dor atinge uma intensidade que não é mais suportada por esta pessoa dizemos que ela atingiu o limiar de tolerância, que é a pior dor possível, aquela que já não pode mais ser aguentada. A diferença entre o limiar de dor (quando a dor começa) e o limiar de tolerância (quando a dor não é mais suportada) é denominada de resistência a dor.

:: Dor – Limiar de dor, limiar de tolerância e resistência a dor

Dor – Aula 04

por Diego Carlos Marquete

Recapitulando:

A dor é subjetiva e difere de uma pessoa para outra.

Limiar de dor é a menor intensidade de estímulo que permite ao paciente perceber a dor.

Limiar de Tolerância à dor é quando a dor alcança o ponto de tal intensidade que não pode mais ser sustentada

Resistência a dor é a diferença entre o limiar de dor e o limiar de tolerância.

 

 

-- Atentar a estas informações nos faz perceber que cada paciente tem uma reação e sensibilidade à dor diferente do outro e que os estímulos tais como: pressões, alongamentos e manipulações devem respeitar estes dados. 

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