A dor tem origem a partir de um estÃmulo. Este estÃmulo é percebido
por neurônios sensoriais denominados nociceptores e desencadeia a
liberação de substâncias quÃmicas que excitam os neurônios especializados
na transmissão da dor, através das vias sensitivas para o Sistema Nervoso
Central. Esta condução é feita por fibras de transmissão lenta
(não mielinizadas – fibras C5) e fibras de transmissão rápida
(mielinizadas – A-delta 6 e A-beta 7) para a medula espinhal.
Na medula o estÃmulo doloroso parte para a região do corno dorsal via neurônio de
segunda ordem e faz sinapse com neurônios de terceira ordem seguindo à centros
superiores do cérebro para ser compreendida e localizada, provocando uma reação ao referido estÃmulo de dor. Esta transmissão da dor desde o seu estÃmulo até o sistema nervoso central se dá pelo que chamamos de via aferente.
Após o estÃmulo e a condução, a próxima etapa do processo de percepção e resposta à dor é a modulação. Este é um mecanismo de inibição ou amplificação da dor dado através de substâncias neuroquÃmicas como taquicininas, serotoninas, endorfinas e os sistemas adrenérgicos e serotoninérgicos.
A modulação permite uma percepção da dor, se a mesma esta diminuÃndo, processo de analgesia ou aumentando e a partir desta percepção gera uma avaliação e reação ao estimulo doloroso do sistema nervoso central.
:: Dor – O processo de percepção e condução da dor
Dor – Aula 02
por Diego Carlos Marquete
Recapitulando:
A dor inicia através de um estÃmulo. Este estÃmulo é percebido pelos diferentes nociceptores.
Este processo de transformação do estÃmulo nocivo em potencial de ação pelos nociceptores é definido como Transdução.
Após o estÃmulo de dor há liberação de substâncias quÃmicas que facilitam a transmissão de dor por excitar neurônios especÃficos a esta atividade.
O estÃmulo é conduzido pelas vias sensitivas para o SNC num processo denominado Transmissão.
Ao chegar nos centros superiores ele é interpretado e pode ser ampliado ou diminuÃdo num evento que chamamos modulação da dor. Algo importante para a atuação terapêutica.